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Antigo ministro Carlos Stock anuncia candidatura às

presidenciais de São Tomé e Príncipe

14.05.2021 - O antigo ministro da Defesa, Mar e Ordem Interna e ex-juiz conselheiro do Tribunal Constitucional, Carlos Stock, oficializou hoje a sua pré-candidatura às eleições presidenciais de 18 de julho em São Tomé e Príncipe.

"É enquanto cidadão são-tomense livre que me dirijo a vós hoje para comunicar-vos a minha decisão de me candidatar ao cargo de Presidente da República de São Tomé e Príncipe, submetendo, assim a minha pessoa, o meu nome, a minha trajetória de vida pessoal e profissional e as minhas capacidades, ao escrutínio de todos os são-tomenses eleitores do país e na diáspora", afirmou Carlos Stock.

Stock, de 60 anos, é licenciado em Direito, e foi ministro no Governo do ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada. "Afirmo-me como candidato independente, preferi prosseguir este percurso, despido de quaisquer amarras político-partidárias já que estou ciente que só um Presidente livre é capaz de estabelecer pontes entre os diferentes atores do nosso país e contribuir para pôr cobro de uma vez por todas ao persistente clima de conflitualidade e desunião no seio da nossa sociedade", acrescentou.

Magistrado de formação, conservador e notário, Carlos Stock exerce atualmente advocacia, depois de ter também desempenhado funções de ministro da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos nos quatro anos do Governo da Ação Democrática Independente (ADI).

"São Tomé e Príncipe tem sido vítima ao longo dos anos da supremacia dos partidos políticos sobre os cidadãos e da sua incapacidade de abraçar o diálogo e o entendimento como forma de ultrapassar os principais desafios que o país enfrenta", lembrou.

Antigo militante do ADI, Carlos Stock prometeu "percorrer o país dia e noite se necessário for para sentir na primeira pessoa o pulsar do quotidiano dos são-tomenses, particularmente os jovens, as mulheres, crianças e idosos" em caso de vir "a merecer a confiança" dos eleitores do seu país.

 "Estarei com os agentes económicos, os empresários, os agricultores, pescadores, peixeiras, criadores de animais, artesãos e os artistas, quadros da administração central do Estado, os desempregados, estudantes e compatriotas da diáspora para que a sua voz chegue a quem tem o papel de governar, compreender e apoiar na solução dos seus problemas", referiu o candidato. Carlos Stock disse que "a situação geral do país é péssima e as coisas ficarão ainda piores se cada um não fizer o seu melhor".

"Daí que quando a pátria clama pelos seus filhos, ninguém tem o direito de se furtar às suas responsabilidades, continuando a assistir impávido e sereno ao sucumbir de uma nação", concluiu. As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de julho. Lusa

 

 

 

 

 

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