Novo estudo diz que
beber vinho ajuda a
prevenir
infeção com o
coronavírus
04.02.2021 - A afirmação
já tinha sido feita em
2020 pela Federação
Espanhola de Enologia.
Agora juntaram
cientistas chineses.
Beber um copo de vinho
com mais regularidade
pode ser algo que está a
fazer nestas últimas
semanas de confinamento.
Se é um
desses casos, temos boas
notícias, já que pode
estar a prevenir que
seja infetado pelo
coronavírus. A conclusão
é de um estudo da
Universidade de Medicina
da China que aponta a
presença dos taninos
como a principal
vantagem desta bebida
alcoólica. Segundo a
revista “The Drinks
Business”, a informação
foi partilhada pela TVBS,
a rede de televisão de
Taiwan e China.
Mien-Chie
Hung, um dos
responsáveis pelo
estudo, revelou que os
taninos têm
antioxidantes, são
capazes de eliminar os
radicais livres e têm
efeitos
anti-inflamatórios. O
plano inicial do estudo
era identificar os
compostos naturais que
tinham algum efeito
sobre o Sars-CoV-2.
Concluiu-se que os
taninos tinham uma
capacidade inibitória
sobre o vírus.
No vinho
encontram-se em grandes
quantidades, mas também
estão presentes noutros
alimentos, como banana,
açaí, amêndoas,
castanhas e chocolate
preto. Mien-Chie Hung
acrescentou que o
consumo de alimentos com
taninos pode ajudar a
construir uma imunidade
ao vírus.
Claro que
não é uma vacina,
atenção, mas pode
ajudar. Já em março de
2020, outro artigo
falava da questão do
vinho ser um elemento
eficaz contra o
coronavírus. Na altura
lia-se na Federação
Espanhola de Enologia,
que juntou várias
especialistas na área,
que a bebida poderia
ajudar nesta prevenção.
“O
consumo moderado de
vinho, associado ao
consumo responsável,
pode contribuir para uma
melhor higiene oral e da
faringe, a última área
onde os vírus atuam
durante as infeções.”
Outra das dúvidas que
esclareceram foi a
questão de saber se o
vírus podia ser
transmitido na bebida.
“A
sobrevivência do vírus
no vinho parece
impossível porque a
combinação concomitante
da presença de álcool,
um ambiente hipotónico
[que em química se
refere à concentração do
soluto ser menor do que
a concentração do
solvente] e a presença
de polifenóis
[antioxidantes] impede a
vida e a multiplicação
do próprio vírus”,
continuava a explicação.
Fonte:
NIT