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Gigante do transporte marítimo pede operação internacional urgente contra a pirataria no Golfo da Guiné

05.03.2021 - O maior grupo transportador marítimo do mundo, o dinamarquês Maersk, pediu hoje o lançamento urgente de uma grande operação internacional para combater a pirataria no Golfo da Guiné, após sucessivos ataques aos seus navios naquela região.

"Em 2021, nenhum marinheiro deveria ter medo de navegar em qualquer lugar por causa de piratas", disse Aslak Ross, responsável pelas normas marítimas do gigante dinamarquês do transporte marítimo, citado pela agência France Presse (AFP).

O porta-contentores número um do mundo, que viu dois dos seus navios serem atacados por piratas em menos de um mês, quer uma presença marítima internacional mais forte perto da costa da África Ocidental, semelhante à operação europeia "Atalanta" para combater a pirataria ao largo da costa da Somália, há cerca de dez anos.

Durante algum tempo, os ataques concentraram-se ao largo da costa da África Oriental, onde diminuíram consideravelmente após o destacamento de uma armada militar internacional, enquanto a situação se deteriorou no Golfo da Guiné, onde piratas nigerianos estão a tornar-se mais profissionais.

“É improvável que a Nigéria acolha uma coligação naval internacional porque isso evidenciaria a falha dos seus esforços para combater a pirataria”, defendeu, por seu lado, Munro Anderson, da empresa de segurança marítima Dryad Global.

De recordar que, no dia 07 de fevereiro, a pedido da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, o NRP Zaire foi ativado para prestar auxílio ao navio mercante “Sea Phantom” que estava a ser alvo de um ataque de pirataria, a cerca de 120 km a nordeste da ilha do Príncipe.

 

 

 

 

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