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Cidadãos do Príncipe reclamam por uma maior atenção

para com os problemas reinantes na ilha

19.02.2021 - Um grupo de cidadãos entregou ao Presidente do Governo Regional uma carta reivindicativa destinada aos Órgãos de Soberania. Por intermédio do Presidente do Governo Regional, Filipe Nascimento, a missiva seguira brevemente para os devidos destinatários, soube-se da fonte regional.

Na carta aberta, os cidadãos reclamam por uma maior atenção para com os problemas reinantes na ilha do Príncipe, com particular ênfase a deficitária ligação marítima e área entre as ilhas, o que tem encarecido sobremaneira o custo de vida da populacho Regional, bem como situação da crise energética e falta de combustível no mercado.

Segundo o António Carvalho, porta-voz da sociedade civil do Príncipe, "há tempos atrás tivemos o caso do naufrágio do navio Amfitrit em que veio todo elenco de São Tomé, aqui para o Príncipe. Houve muitas propostas e até agora não surtiu em nada, tudo piorou aqui no Príncipe".

"Passagem aérea é uma calamidade, se você não tiver 200 euros não vai a São Tomé", disse António Carvalho, tendo afirmado que "200 euros (equivalente a cinco mil dobras), não são brincadeira para nós aqui no Príncipe.

Tendo dito este  ainda o porta-voz, que "quando não é combustível, é a central eléctrica, quando vem o barco com mercadoria, a grua avaria, o hospital é uma calamidade, ninguém faz nada, inguém diz nada".

Segundo o conteúdo da carta, - Falta de barcos com condições eficientes de segurança para assegurar a ligação entre as duas Ilhas, de forma que já não se venha assistira ceifagens de vidas humanas por naufrágios de navios sem mínimas condições. Falta de um barco de cabotagem com total segurança para transporte de mercadorias para o Príncipe e vice-versa.

- Hospital Regional do Príncipe sem mínimas condições de um atendimento eficiente aos utentes, assistência medica e medicamentosa altamente deficiente, falta de equipamentos e formação permanente e atualização dos quadros da saúde no Príncipe e obras por concluir a vários anos.

- Custo de produtos de 1ª necessidade a aumentar diariamente por causa da retirada de subvenção dos mesmos por parte do Governo Central aos mesmos, como que uma vingança e agravar mais ainda a já tão difícil situação económica da população do Príncipe e o seu poder de compra.

- Falta de combustível (Gasóleo) e manutenção dos geradores na Central da EM.A.E. para garantir o eficiente fornecimento de energia a população, que já conheceu energia 24 sobre 24 horas. Geradores avariados na Central da EM.A.E. e na Empresa CIEM, aguardando por reparação já a longo tempo.

J.Transparência

 

 

 

 

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