Portugal contribui com 
														5,08 milhões de euros 
														para melhorar
														
														
														
														acesso de são-tomenses à 
														saúde
														
														
														
														
														
														
														19.08.2022 - O Governo 
														português vai contribuir 
														com 5,08 milhões de 
														euros para o acesso 
														universal da população 
														são-tomense a cuidados 
														de saúde de qualidade, 
														ao abrigo do programa 
														“Saúde para Todos”, 
														agora prolongado até 
														2025.
														
														A despesa 
														com a quinta fase do 
														programa “Saúde para 
														Todos — Consolidação do 
														Sistema Nacional de 
														Saúde de São Tomé e 
														Príncipe 2022-2025” foi 
														aprovada na semana 
														passada pelo Conselho de 
														Ministros e será 
														realizada pelo Camões — 
														Instituto da Cooperação 
														e da Língua.Em resposta 
														escrita à Lusa, o Camões 
														explica que a fase 
														anterior do programa, 
														que decorreu entre 2017 
														e 2021, “teve como 
														objetivo contribuir para 
														o reforço e melhoria da 
														capacidade de resposta 
														do Serviço Nacional de 
														Saúde (SNS) de São Tomé 
														e Príncipe, promovendo a 
														disponibilidade de 
														cuidados de saúde 
														especializados e de 
														telemedicina 
														sustentáveis e de 
														qualidade”.
														
														A ação 
														assentou, por um lado, 
														em cuidados 
														especializados e 
														manutenção do sistema de 
														telemedicina no Hospital 
														Ayres Menezes e nas 
														formações de 
														especialidades, e, por 
														outro, em cuidados 
														preventivos, primários e 
														programas nacionais.
														
														Tendo 
														como parceiros o 
														Ministério da Saúde de 
														São Tomé e Príncipe, 
														enquanto entidade 
														beneficiária, e a 
														Associação Marquês de 
														Valle Flor, na qualidade 
														de executor, o projeto 
														teve um financiamento 
														global de 4,85 milhões 
														de euros, financiados 
														pelo Camões e pela 
														Direção Geral da Saúde (DGS).
														
														Na nova 
														fase agora aprovada, o 
														Camões quer contribuir 
														“para o acesso universal 
														da população da 
														República Democrática de 
														São Tomé e Príncipe a 
														cuidados de saúde de 
														qualidade“. Promover a 
														“qualidade e crescente 
														autonomia da prestação 
														de cuidados de saúde 
														preventivos, primários e 
														especializados” e 
														reforçar a capacidade de 
														resposta do SNS 
														são-tomense no combate a 
														novos desafios 
														epidemiológicos, com 
														enfoque nas doenças não 
														transmissíveis, são 
														prioridades.Esta quinta 
														fase terá um reforço do 
														financiamento, que será 
														de 5,08 milhões de 
														euros, também 
														financiados pelo Camões 
														e pela DGS, mantendo-se 
														os mesmos parceiros.
														
														Segundo o 
														instituto, o programa 
														visa promover a eficácia 
														na gestão e a 
														sustentabilidade 
														financeira do setor da 
														saúde, melhorar as 
														condições técnicas e 
														materiais da rede de 
														cuidados preventivos e 
														primários e aumentar o 
														acesso da população 
														são-tomense a cuidados 
														de saúde especializados 
														de qualidade “in loco” e 
														à distância através de 
														telemedicina.
														
														Visa 
														também capacitar os 
														profissionais de saúde 
														de São Tomé e Príncipe 
														para uma maior autonomia 
														do SNS ao nível da 
														prestação de cuidados 
														especializados, bem como 
														reforçar a sua 
														capacidade de resposta 
														para a prevenção, 
														controlo, diagnóstico e 
														tratamento de doenças 
														não transmissíveis.