São Tomé porto em águas
profundas arranca
para o mês que vem
17.08.2022 - Nos
próximos anos, São Tomé
e Príncipe, vai
ultrapassar o seu
constrangimento na
funcionalidade eficaz de
portos. Foi encontrada
uma saída com um grupo
de empresários de
Angola, Gana e de São
Tomé e Príncipe para
solucionar o problema do
país que não dispõe de
um porto seguro,
anunciou a RFI.
São 450
milhões de euros para a
construção do porto em
águas profundas em
Fernão Dias, no norte da
ilha de São Tomé, e
gestão dos portos do
arquipélago. O projecto
foi atribuído ao
consórcio Safebond,
constituído por
empresários de São Tomé
e Príncipe, Gana e
Angola.
Para o
ministro são-tomense de
infra-estruturas,
Osvaldo Abreu, é o
início do fim para se
encontrar uma saída de
funcionalidade dos
portos no país. "Como
início do fim de todos
os constrangimentos que
temos vivido
considerando as
limitações que nós temos
nas nossas entidades
portuárias, Osvaldo
Abreu, referiu que será
um impulso para o
desenvolvimento da
economia são-tomense
como um país
arquipélago.
E que
seja uma fonte de
emprego para a nossa
juventude e para a nossa
população. O referido
consórcio vai explorar o
futuro porto durante 30
anos, porto este que
terá valências para
prestação de serviços no
golfo da Guiné.
Safebond
garantiu que tem
competências técnicas e
financeiras para
realizar o projecto,
prevendo-se que a
primeira fase de
construção do porto de
Fernão Dias esteja
concluída nos próximos 5
anos. De acordo com
António Aguiar, membro
da equipa de avaliação
do projecto, o futuro
porto estará apto para
realizar actividades
complementares, dentre
das quais a recepção e
reparação de navios e o
armazenamento de
combustível, garantindo
uma posição-chave para a
prestação de serviços no
Golfo da Guiné.
O
contrato de concessão
prevê ainda que o grupo
garanta a gestão do cais
de Ana Chaves, a
nordeste da ilha de São
Tomé, e o pontão de
Santo António na ilha do
Príncipe. Durante a
cerimónia de assinatura
do contrato, foi
comunicado que consórcio
também concordou com a
formação dos recursos
humanos do sector
portuário do país. RFI