ABIDJAN, Costa do
Marfim, 8 de julho de
2022/ - O Projeto de
Apoio ao Setor de
Energia de Comores
ajudou a melhorar a rede
elétrica do país.
Aprovado em 2013, o
projeto visa responder a
um duplo desafio no
setor energético nas
Comores. Na época, o
acesso à eletricidade
era de cerca de 50% da
população, e se dividia
de forma desigual entre
as três ilhas (10% em
Moheli, 50% em Anjouan e
60% em Grande Comore).
Além disso, as redes de
distribuição não eram
confiáveis, com perdas
técnicas e comerciais
estimadas em cerca de
40%. Essas perdas foram
reduzidas para 30%, com
meta final de 25%. A
escassez de
abastecimento costumava
levar a cortes
frequentes de energia
por cerca de cinco horas
a cada quatro dias em
áreas rurais, entre oito
e 12 horas por dia em
Grande Comore, e cerca
de 10 horas por dia em
Anjouan. A implantação
do projeto está prevista
para ser concluída em
2023.
Um relatório do Banco
Africano de
Desenvolvimento (https://bit.ly/3NQemz5)
sobre o progresso e os
resultados do projeto,
publicado em Abidjan em
30 de maio de 2022,
observa que o projeto se
beneficiou de duas
parcelas de
financiamento: uma
parcela inicial de US$
8,06 milhões do Fundo
Africano de
Desenvolvimento, a
janela de concessão do
Banco Group, e uma
segunda parcela de US$
11,99 milhões do Fundo
de Apoio à Transição do
Grupo Banco.
Até o momento, a
capacidade adicional de
produção de energia
reabilitada ou instalada
nas Comores, graças ao
projeto, está estimada
em 5,4 megawatts. Essa
meta foi alcançada após
a reabilitação de três
usinas hidrelétricas
(0,6 MW) e quatro usinas
térmicas, incluindo a
instalação de três novas
unidades de geração de
energia elétrica
comissionadas em 2015
(4,8 MW). Outros 74
quilômetros de linhas de
média tensão foram
reparados e duas alças
criadas deram à rede
elétrica um nível sem
precedentes de
flexibilidade
operacional.
A capacidade de
armazenamento de
combustível foi
aumentada para 700
metros cúbicos, bem
acima da meta de 90
metros cúbicos. "O
projeto está avançando
para alcançar seu
objetivo de
desenvolvimento", afirma
o Banco em seu
relatório. "Esse é um
projeto importante que
permitiu ao governo
implementar reformas
críticas no setor
energético.
Estamos satisfeitos com
o que foi alcançado",
disse a diretora-geral
do Banco Africano de
Desenvolvimento, Região
da África Oriental,
Nnenna Nwabufo.
Distribuído pelo Grupo
APO em nome do Grupo
Banco africano de
Desenvolvimento (AfDB).
FONTE African
Development Bank Group (AfDB)
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