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JADI realiza manifestação pacífica para exigir
o Recenseamento Eleitoral
15.07.2022 - A Juventude da Ação Democrática Independente, (JADI), na oposição, realiza uma manifestação pacífica na tarde desta sexta-feira (15), as 15h:30, em protesto para exigir o recenseamento eleitoral e as atualizações dos cadernos eleitorais para jovens em São Tomé e Príncipe, bem como na diáspora para as eleições Legislativas, Autárquicas e Regional marcada para o dia 25 de Setembro.
Esta manifestação terá como o ponto de partida, campo do Riboque, Av. Giovani, Canal 1, Av. Kwame Kruma, largo das Nações Unidas, rotunda do Parque popular, Av. Marginal 12 de Julho, Igreja da Conceição e na Praça Yon Gato.
Após uma ronda de auscultação e reclamação às autoridades do país, nomeadamente a Comissão Eleitoral Nacional, presidente da Assembleia Nacional e Presidente da República, e sem terem resposta à solicitação do encontro com o primeiro-ministro, a juventude da ADI anunciou outra fase de protesto para garantir que haja recenseamento eleitoral antes das eleições de setembro.
"Se não houver garantias da realização do recenseamento antes das eleições, a sua organização pondera avançar com uma queixa-crime contra as instituições que devem providenciar a realização do recenseamento eleitoral", afirmou o vice-presidente da juventude da ADI, Pedro Carvalho, tendo mencionado, "a Comissão Eleitoral Nacional, Governo e Assembleia Nacional".
Nesta conjuntura, o presidente da Comissão Eleitoral, José Carlos Barreiros, disse que, "são três eleições que vão ser realizadas no dia 25 de setembro, e no caso das eleições autárquicas, a lei impera que até 15 dias antes do término da entrega das candidaturas no Tribunal Constitucional a Comissão Eleitoral tem que fazer publicar os círculos eleitorais.
"Para encurtar os prazos é preciso que se mexa na lei e não é só uma", sublinhou Carlos Barreiros, para depois acrescentar que, a "Comissão Eleitoral não tem competência nenhuma para impulsionar qualquer tipo de alteração da lei porque é um órgão técnico que prepara os atos eleitorais que se vão realizar no país".
"Mesmo nós para o ato eleitoral marcado para 25 de setembro, nós já estamos atrasados com relação a alguns prazos", disse Carlos Barreiro, o presidente da CEN.
Por: José Rocha
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