EUA impõem restrições a
vistos a cidadãos de
quatro
países africanos de
língua portuguesa
26.11.2020 - Cidadãos
de Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau e São Tomé
e Príncipe terão de
pagar uma garantia que
pode chegar a 15 mil
dólares.
Os cidadãos de Angola,
Cabo Verde, Guiné Bissau
e São Tomé e Principe
terão que pagar uma
garantia de entre cinco
mil e 15 mil dólares
americanos para poderem
visitar os Estados
Unidos, ao abrigo de uma
ordem temporária emitida
pelo Departamento de
Estado.
A medida entra em vigor
a 24 de dezembro e
prolonga-se até junho do
próximo ano e abrange
diversos países a maior
parte dos quais
africanos, cujos
cidadãos têm grandes
níveis de violação de
prazos de estada ao
abrigo dos seus vistos
de turismo e de
negócios.
A Administração Trump
disse que a medida de
seis meses servirá para
testar a capacidade de
se recolher a garantia e
funcionará de dissuasão
diplomática àqueles que
pretendem violar os
prazos de estada no
país.
A medida exige que
funcionários consulares
americanos requeiram aos
viajantes desses países,
em deslocações de
turismo e negócios com
um nível de violação de
mais de 10 por cento em
2019, o pagamento de uma
quantia reembolsável que
pode ser de cinco mil,
10 mil ou 15.000
dólares.
Entre os países
abrangidos contam-se,
além dos quatro de
língua portuguesa, a
República Democrática do
Congo, Libéria, Sudão,
Chade, Burundi,
Djibouti, Eritreia,
Gâmbia, Mauritânia,
Burkina Faso, Líbia,
Afeganistão, Butão,
Irão, Síria, Laos e
Iémen. Moçambique é o
único lusófono em África
não abrangido pela
medida.