São Tomé e Príncipe
prevê restaurar
a sua floresta
21.10.2020 -
As florestas de São Tomé
e Príncipe fazem parte
do pulmão verde da Bacia
do Congo. Nos próximos
cinco anos, as
autoridades são-tomenses
prevêm gerir e restaurar
as florestas do país e,
deste modo, contribuir
para a redução das
emissões de gazes com
efeito de estufa. Para
tal, o país beneficia de
um envelope de mais de 4
milhões de euros por
parte do GEF, Global
Environment Facility.
É um projecto regional
que envolve São Tomé e
Príncipe e que prevê
reduzir as emissões de
carbono originadas pelo
abate indiscriminado de
árvores e impedir a
degradação da floresta e
do solo.
No âmbito deste
projecto, devem ser
restaurados 36 mil
hectares de florestas,
envolvendo 17 mil
comunidades. A ideia
central é reverter a
floresta e o solo
são-tomense que
constituem um dos
maiores pulmões
ambientais da Bacia do
Congo, segundo Rogério
Tozo, um dos membros do
projecto.
«Sao Tomé e Princípe (é
conhecido) pela
importância que reveste
a nível mundial pela sua
biodiversidade e pela
característica
fundamental dos países
que entram dentro dos
dois pulmões que dão
oxigénio à terra que
são, de um lado, a
Amazónia e, do outro
lado, a Bacia do Congo.
São Tomé e Príncipe està
dentro do segundo pulmão
mundial, é uma alveola
deste pulmão», declarou
o responsável.
Para além da flora, este
projecto prevê
igualmente proteger e
potenciar algumas
espécies existentes nas
florestas como por
exemplo as abelhas.
Segundo Rogério Tozo,
entre outros aspectos,
pretende-se «favorecer o
desenvolvimento de um
fileira de apicultura
porque, infelizmente,
temos uma situação
bastante crítica».
Restam ainda três anos
para concluir o projecto
e, até lá, prevê-se a
criação de cinco novos
projectos passíveis de
financiamentos através
de parcerias
público-privadas. RFI