Covid-19: MINSA apura
responsabilidades no
caso
São Tomé e Príncipe
Luanda 12.10.2020 -
O Ministério da Saúde (MINSA)
anunciou, nesta
segunda-feira, a
abertura de um inquérito
para apurar
responsabilidades no
caso dos sete
passageiros infectados
que viajaram para São
Tomé e Príncipe.
Os passageiros em causa
fazem parte de um grupo
de 45 que saíram de
Luanda, na passada
quarta-feira, para São
Tomé e Príncipe, num voo
humanitário da
transportadora angolana
TAAG.
Em nota de imprensa, o
MINSA avança que, face
ao incumprimento da
orientação de proibição
da saída dos sete
infectados, ocorre um
processo de averiguação
junto das autoridades
implicadas.
O Departamento
Ministerial esclarece
que, à luz das medidas
de restrição, no âmbito
do controlo e da
prevenção da Covid-19,
ninguém sai nem entra em
Angola sem o teste
negativo de SARS-CoV-2
na base de RT-PCR.
Trata-se de uma
orientação de
cumprimento obrigatório
no Aeroporto
Internacional 4 de
Fevereiro, em Luanda.
“Foi assim que, na
lógica da reciprocidade
diplomática entre os
dois países, o MINSA,
através do Instituto
Nacional de Investigação
em Saúde, realizou a
testagem de Biologia
Molecular aos
passageiros, tendo
concluído com sete
positivos. A informação
relativa aos resultados
negativos e positivos
foi passada à Embaixada
de São Tomé e Príncipe
em Angola, com a
proibição de saída dos
sete infectados que
aguardariam pela
orientação específica da
Equipa de Resposta
Rápida”, reforça.
Angola contabiliza 6.366
casos positivos, com 218
óbitos, 2.743
recuperados e 3.045
activos.
Dos activos, doze estão
em estado crítico com
ventilação mecânica
invasiva, 20 graves, 87
moderados, 429
apresentam sintomas
leves e 2.857
assintomáticos.
Fonte:Angop