Entre o céu e a terra há
um paraíso
chamado São Tomé e
Príncipe
REPORTAGEM - 23.07.2024-
Viajámos para São Tomé e
Príncipe a convite do
grupo HBD Príncipe e da
STP Airways, numa
jornada de sete dias que
nos permitiu conhecer o
paraíso que é a ilha do
Príncipe e a rica
cultura de São Tomé. O
nosso destino inicial
foi a ilha do Príncipe,
onde o Grupo HBD se
estabeleceu como uma
empresa de ecoturismo e
agricultura.
O voo internacional da
STP Airways partiu do
Aeroporto de Lisboa
pouco depois da
meia-noite, aterrando em
São Tomé por volta das
6h10 (menos uma hora em
Portugal). Não há voos
internacionais diretos
para o Príncipe, por
isso tivemos de fazer
escala em São Tomé e de
lá apanhar o voo
inter-ilhas da STP
Airways.
A ligação é rápida e às
8h00 já estávamos a
caminho do Príncipe, num
voo de cerca de 30
minutos. Já em terras de
Príncipes, chegámos
rapidamente ao Sundy
Roça, o hotel onde
passámos as primeiras
duas noites.
São 9h30 e o
pequeno-almoço ainda
está a ser servido na
varanda da antiga casa
principal da roça, hoje
transformada em hotel de
charme. Deliciamo-nos
com os sabores da ilha,
apresentados em compotas
e sumos de fruta,
enquanto apreciamos a
vista sobre a densa e
tropical floresta do
Príncipe. Passaram-se
menos de 12 horas desde
que deixámos Portugal e
temos ainda um dia
inteiro pela frente para
desfrutar de tudo o que
esta ilha tem para
oferecer. Esta
conveniência é um
atrativo para quem
procura um destino
tropical a curta
distância de Portugal e
sem jet lag.
Desenvolvimento
sustentável e turismo no
PríncipeOs primeiros
dois dias no Príncipe
foram dedicados a
conhecer o trabalho
desenvolvido pela HBD
Príncipe. O sul-africano
Mark Shuttleworth é o
fundador da HBD
Príncipe, e há 13 anos
iniciou um projeto de
desenvolvimento
económico e sustentável
na ilha, centrado no
turismo e na
agricultura.
Como segundo maior
empregador da ilha do
Príncipe, depois do
Estado, a presença da
HBD Príncipe vai muito
além da oferta de
alojamento e da produção
de cacau; estende-se à
participação na melhoria
das infraestruturas
rodoviárias e aéreas, à
preservação da memória e
das tradições, e à
sustentabilidade, como
nos foi mostrado durante
a nossa estadia no
Príncipe.
Através de contratos de
concessão com o Governo
de São Tomé, o grupo
gere a Roça Sundy, onde
se localizam os hotéis
Sundy Roça e Sundy
Praia, e a Roça
Paciência, onde também
produzem cacau. Tem
ainda a concessão do
Hotel Bom Bom Príncipe,
a unidade mais icónica
da ilha, e de várias
praias.
Foi em 2016 que a Roça
Sundy ganhou nova vida
com a abertura do hotel
de 15 quartos, resultado
da reabilitação de dois
edifícios: a antiga casa
do governador da roça
(seis quartos), de
estilo colonial, e um
outro edifício de estilo
mais contemporâneo, que
alberga os restantes
quartos. Há, no entanto,
outros projetos para
reabilitar o património
existente na Roça. Nos
próximos dois anos, a
HBD Príncipe prevê
reabilitar as antigas
senzalas, ou casas
comboio, e
transformá-las em
galerias de arte, lojas
e alojamento.
Por: Carina Monteiro