UCCLA inaugura a
exposição “Aqui e Agora”
de artistas de Macau
04.09.2024 -
Terá lugar na UCCLA, no
dia 12 de setembro, às
18 horas, a inauguração
de “Aqui e Agora” -
Exposição coletiva de
artistas contemporâneos
de Macau no âmbito do
25.º aniversário do
regresso da Região
Administrativa Especial
de Macau à China, numa
organização conjunta da
UCCLA e da Art For All
Society (AFA).
Com curadoria de James
Chu e José Drummond, a
mostra reúne trabalhos
de 25 artistas. Cada
obra de arte funciona
como um marco temporal,
capturando e preservando
as experiências,
memórias e emoções dos
artistas no contexto
atual. Tal como um
retrato do presente,
estas obras fixam no
tempo a evolução
cultural de Macau,
refletindo as transições
e continuidades que
definem a sua
identidade.
A exposição conta com o
patrocínio do Governo da
Região Administrativa
Especial de Macau e
Fundo de Desenvolvimento
da Cultura, e com a
parceria institucional
da Comissão Temática de
Promoção e Difusão da
Língua Portuguesa dos
Observadores Consultivos
da CPLP, da Câmara
Municipal de Lisboa e do
Observatório da China.
Horário:
A exposição estará
patente ao público até
ao dia 20 de dezembro.
De segunda a
sexta-feira, das 10 às
13 horas e das 14 às 18
horas.
Aqui e
Agora:
A
exposição Aqui e Agora,
patente na sala de
exposições da UCCLA,
organizada pela Art For
All com apoio do
Instituto Cultural de
Macau, junta 25 artistas
em celebração do 25.º
aniversário da
transferência de
soberania de Macau para
a China - um
acontecimento que marcou
um novo capítulo na rica
e multifacetada história
de Macau.
Em Aqui e
Agora somos levados a
uma introspeção profunda
sobre a complexidade e a
riqueza do património
cultural de Macau, uma
cidade que se distingue
como um espaço singular
de encontro entre as
culturas portuguesa e
chinesa.
A
interação dinâmica entre
estas duas civilizações,
ao longo de mais de
quatro séculos, moldou
uma identidade cultural
única e híbrida, que se
manifesta de forma
vibrante nas obras
apresentadas. Esta é uma
exposição que procura
fomentar um diálogo
reflexivo entre os
visitantes e as obras de
arte, incentivando uma
apreciação das nuances
culturais que definem
esta região única.
O título
remete-nos à ideia de
presença e de captura do
momento atual. Nesta
exposição, cada obra de
arte funciona como um
marco temporal,
capturando e preservando
as experiências,
memórias e emoções dos
artistas no contexto
atual.
Tal como
um retrato do presente,
estas obras fixam no
tempo a evolução
cultural de Macau,
refletindo as transições
e continuidades que
definem a sua
identidade. Este
conceito sublinha a
importância de
reconhecer e valorizar
os momentos
significativos que
moldam a nossa
compreensão do passado e
a nossa visão do futuro.
Macau,
como ponto de encontro
entre Oriente e
Ocidente, tem
desempenhado um papel
crucial na promoção de
um diálogo intercultural
que enriquece não só as
suas tradições locais,
mas também o património
global. Este diálogo é
refletido na arte do
território, que
frequentemente incorpora
elementos visuais,
simbólicos e filosóficos
de ambas as culturas,
criando uma estética
única, uma visão
multifacetada, que
desafia e enriquece o
espectador.
As obras
apresentadas, explorando
temas que vão desde a
identidade cultural até
às transformações
urbanas e sociais, e
onde se descobre
pintura, escultura,
instalação, fotografia e
vídeo revelam um talento
e uma sensibilidade que
refletem tanto a
continuidade quanto a
transformação cultural
num testemunho de
contemporaneidade e
herança cultural.
Por:
Anabela Carvalho