Governo
são-tomense
sobe taxas
aeroportuárias
para 220
euros a
partir de
dezembro
20.11.2024 -
No entanto,
a resolução,
que saiu do
Conselho de
Ministros,
estabelece
isenções
para
crianças com
menos de 2
anos,
passageiros
em trânsito,
“desde que
não troquem
de voo”, e
redução de
75% das
Taxas de
Desenvolvimento
Aeronáutico
e das Taxas
de Regulação
para
crianças de
idades entre
2 e 12 anos.
O Governo
são-tomense
aumentou
para 220
euros as
taxas
aeroportuárias
pagas pelos
passageiros
a partir de
01 de
dezembro,
segundo
resolução do
Conselho de
Ministros a
que a Lusa
teve hoje
acesso.
A Taxa de
Desenvolvimento
Aeronáutico
(TSDA) foi
fixada em 62
euros, Taxas
de Segurança
Aeroportuário
em 28 euros
e as Taxas
de Regulação
(TR) 20
euros, que,
multiplicando-se
por dois nas
viagens de
ida e volta,
totalizam
220 euros
por
passageiros
de voos
internacionais.
Nos voos
domésticos
para a ilha
do Príncipe,
as Taxas de
Desenvolvimento
Aeronáutico
foram
fixadas em
sete euros,
as Taxas de
Segurança
Aeroportuário
em quatro
euros e as
Taxas de
Regulação em
cinco euros,
que,
multiplicando-se
por dois nas
viagens ida
e volta,
totalizam 21
euros por
passageiros.
No entanto,
a resolução
estabelece
isenções
para
crianças com
menos de 2
anos,
passageiros
em trânsito,
“desde que
não troquem
de voo”, e
redução de
75% das
Taxas de
Desenvolvimento
Aeronáutico
e das Taxas
de Regulação
para
crianças de
idades entre
2 e 12
anos.“As
importâncias
devidas a
título de
TSDA e da TR
são cobradas
diretamente
ao
passageiro
ou através
dos
transportadores
aéreos e
seus agentes
no ato de
emissão do
título de
viagem,
devendo
estar
claramente
identificadas
naquele”,
lê-se na
resolução.
A Taxa de
Regulação
“constitui
receita da
Instituto
Nacional de
Aviação
Civil (INAC)
e deve ser
utilizada,
exclusivamente,
na
materialização
do Programa
Nacional de
Segurança da
Aviação
Civil e do
Programa
Nacional de
Controlo de
Qualidade da
Segurança da
Aviação
Civil, no
apoio às
atividades
de segurança
levadas a
cabo pelas
entidades
com
responsabilidades
em matéria
de segurança
da aviação
civil e
demais ações
inerentes à
promoção do
sistema de
segurança da
aviação
civil”,
acrescenta-se.
Por outro
lado,
acrescenta-se
que as Taxas
de
Desenvolvimento
Aeronáutico
e as Taxas
de Segurança
Aeroportuária
nos voos
internacionais,
“constituem
receitas da
entidade
gestora dos
aeroportos e
deve ser
utilizada,
exclusivamente,
para a
aquisição,
financiamento,
instalação,
operação e
manutenção
dos
equipamentos,
aquisição de
serviços e
materiais,
assim como
outros
gastos de
gestão
relevantes
para o
próprio
operador
aeroportuário”.
Em
conferência
de imprensa
na
segunda-feira,
após
reclamações
de vários
são-tomenses,
sobretudo
nas redes
sociais,
alguns
responsáveis
do
Ministério
das
Infraestruturas
e do INAC
justificaram
o aumento
das taxas no
âmbito do
contrato de
concessão do
aeroporto a
uma empresa
privada de
investidores
turcos,
visando a
modernização
da
infraestrutura.
O presidente
do Conselho
de
Administração
da Aviação
Civil,
António dos
Santos Lima,
assegurou
que a
empresa
privada
turca “vai
criar
melhorias" e
enfatizou
que “é
preciso
dinheiro
para
modificar a
infraestrutura”
que disse
ser alvo de
críticas
constantes.
Em junho, o
Governo
são-tomense
assinou com
uma empresa
turca
denominada "FB
Airport STP"
do grupo FB
um contrato
de concessão
do aeroporto
de São Tomé
por 49 anos
visando,
nomeadamente,
a gestão,
requalificação
e
modernização
da
infraestrutura.
Na altura, o
ministro das
Infraestruturas,
José Rio,
disse que o
projeto
seria
executado em
três fases,
prevendo o
início entre
setembro e
outubro,
após o aval
do Tribunal
de Contas,
mas até ao
momento não
se verificou
o início de
obras.José
Rio disse
que a
primeira
fase terá
investimento
de cerca de
85 milhões
de euros,
somando-se
mais de 100
milhões
euros na
segunda e
atingirá 144
milhões de
euros na
terceira
fase.
O Governo
estima que
na primeira
fase o
aeroporto
passará a
ter
capacidade
de atingir
500 mil
passageiros
por ano, um
milhão na
segunda fase
e cerca de
um 1,5
milhões de
passageiros
na terceira
fase.
Lusa