China ajuda São Tomé a
eliminar paludismo com
quase uma
tonelada de medicamentos
e equipamentos
25.09.2024 -
A China ofereceu hoje ao
Governo são-tomense
quase uma tonelada de
medicamentos,
consumíveis e
equipamentos para a
implementação de uma
nova estratégia visando
a erradicação do
paludismo no
arquipélago.
Segundo a embaixadora
chinesa em São Tomé o
lote inclui medicamentos
e consumíveis para o
laboratório de
referência de paludismo,
reagentes, materiais
para rastreio,
inseticidas para
pulverização e
equipamentos de
escritórios e visa
“melhorar ainda mais as
condições de trabalho e
promover a eficiência de
tratamento, a fim de
beneficiar mais pessoas
locais”.
“Todos sabemos que o
paludismo ainda é um
desafio grande para este
país”, sublinhou Xu
Yingzhen no ato de
entrega.
A diplomata chinesa
disse que com base “na
experiência bem sucedida
nos países africanos e a
situação real de São
Tomé e Príncipe” os
técnicos chineses
ajudaram a desenvolver
uma nova estratégia
contra o paludismo,
através de tratamento em
massa e um sistema de
prevenção e tratamento
nos níveis nacionais,
distritais e
comunitários que será
implementada no
arquipélago.Segundo a
embaixadora, estas
medidas “já conquistaram
sucessos notáveis em
várias comunidades
epidémicas”.
“A china está sempre
disposta a trabalhar em
conjunto com a parte
são-tomense para
implementar firmemente
essa nova estratégia
anti paludismo e ajudar
a atingir o objetivo de
alcançar a meta de
eliminação definitiva do
paludismo o mais cedo
possível”, disse Xu
Yingzhen.
A ministra da Saúde e
Direito da Mulher de São
Tomé e Príncipe
enalteceu o simbolismo
da entrega considerando
que “o país está há
algum tempo na luta
contra o paludismo”, sem
alcançar a meta
preconizada de
eliminação da
doença.Angela Costa
agradeceu a equipa
chinesa, que desde 2017
“estão na linha da
frente” com os técnicos
são-tomense para cumprir
os objetivos de
erradicar o paludismo e
apelou à população à
aderir ao processo
permitindo aos técnicos
aplicar os produtos nas
residências a fim de
cumprir os objetivos
programados.
“Nós não podemos
fracassar desta vez”,
sublinhou a ministra
realçando que existem
outros países que
aplicaram o mesmo método
de combate ao paludismo
e tiveram sucessos.
Segundo o diretor do
Centro Nacional de
Endemias, Bonifácio
Sousa a nova estratégia
deverá começar a ser
implementada a partir da
primeira quinzena de
outubro.Sem avançar
dados exatos, Bonifácio
Sousa disse que “no
primeiro semestre houve
registo de aumento de
casos” de paludismo no
país, mas neste momento
há uma tendência de
redução significativa,
uma vez que regista-se a
época seca.
LUSA/HN