São Tomé e Príncipe -
Condições educativas
carentes para
deficientes visuais
21.09.2024 -
São Tomé e Príncipe não
está preparado para
responder à situação dos
cegos. É quanto afirmou
a Presidente da
Associação dos Cegos e
Amblíopes, ACASTEP,
Eugénia Neto. Ela falava
no contexto da visita do
Presidente da União
Africana dos Cegos,
Lucas Amoda, que esteve
recentemente naquelas
ilhas equatoriais para
avaliar, junto da
ACASTEP, o impacto do
seu trabalho no país.
O encontro teve lugar no
dia 9 de setembro de
2024 e, na ocasião,
Eugénia Neto, que é
também Diretora do
Gabinete de Educação
Especial, lamentou o
facto de as pessoas com
deficiência visual não
poderem frequentar a
escola. Ela reconheceu
que o país não está
preparado para dar
resposta a esta
situação, mas tem
esperança no futuro.
A União Africana dos
Cegos foi instituída em
1987 e trabalha com os
53 países membros. Lucas
Amoda frisou que a
educação dos cegos
deveria ser uma área
prioritária em São Tomé
e Príncipe.
Preocupado com a
situação, o presidente
da União Africana dos
Cegos prometeu tudo
fazer para apoiar a
ACASTEP na área da
educação.
Por: Melba de Seita