Partidos de oposição
contrariam a decisão do
governo face adiamento das
próximas Eleições em STP
JT: 15.08.2017 - As Eleições Autárquicas e Regional em São Tomé e
Príncipe, que estavam
previstas a sua realização
para este ano, foram adiadas
para o próximo ano 2018.
A informação, foi avançada esta segunda-feira pelo Presidente da
República de São Tomé e
Príncipe, Evaristo Carvalho,
que encontrou-se em
separados com os Partidos
Políticos com assentos, e
coletivos com os sem assento
parlamentar, depois de ser
comunicado pelo governo.
Perante a decisão do governo, o Presidente da República são-tomense,
Evaristo Carvalho, disse que
o governo justificou o
atraso, face a conjuntura
financeira que o mundo
atravessa atualmente, para a
sua concretização, tendo
sublinhado ainda que, todos
os partidos são unânimes,
quanto ao contexto económico
actual, justificada pelo
adiamento, mais descordam
com alguns expedientes
legislativos do governo,
expecto ao ADI.
Américo Barros, o porta-voz do maior partido de oposição de São Tomé e
Príncipe, o MLSTP-PSD, o
segundo partido recebido
pelo Chefe de Estado
Santomense, após o Levy
Nazaré do ADI, este
considera estranho o
processo, e a medida tomada
pelo governo do ADI, no
adiamento das próximas
Eleições Legislativas
Autárquicas e Regionais,
tendo em conta as
prioridades do atual
governo, em vez das
Eleições, uma vez que o
presente Orçamento
Retificativo apresentado
pelo executivo, existe uma
verba disponibilizada em
torno de 10 mil milhões do
fundo de contrapartida do
Japão, para a realização
destas eleições, e no nosso
entender, achamos um pouco
absurdo, a não a marcação
das próximas Eleições.
Para o porta-voz do MLSTP-PSD, de acordo com a constituição, o
Presidente da República,
deve convocar os Partidos
Políticos para anunciar a
data da realização das
eleições, e não para
comunicar aos partidos de
oposição, da impossibilidade
de não a marcação da data
destas eleições, e daí que
alertamos ao Presidente da
República, no âmbito das
suas faculdades e
atribuições, para uma
análise profunda, e a tomada
de decisão como elas devem
ser encaminhadas sobre este
processo, defendeu
Américo Barros.
Por sua vez, Arlindo Carvalho do PCD, diz não gostar da comunicação do
governo do adiamento das
eleições, e questionou e deu
o exemplo do Tribunal
Constitucional, da Proposta
de Alterações de Lei da
Comissão Eleitoral Nacional
na Assembleia, e a forma
como a proposta que vem do
poder, tenta afastar
completamente os membros da
oposição na CEN, entre
outras acções.
Enquanto isto, os Partidos Políticos sem assento Parlamentar, a destacar
o UDD, e PTS, na qualidade
do seu líder, Anacleto Rolim,
repudiam igualmente, a
decisão de não a realização
das próximas eleições,
Autárquicas e Regional por
parte do Governo.
O Partido UMPP, da Ilha do Príncipe, também preocupado com a situação,
não ficou indiferente, e
segundo o representante
desta força política,
António Machaba, diligências
deveriam ser feitas, para
que houvesse as eleições,
embora a crise financeira
que o país atravessa.
Pela Redacção do Jornal
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