Navio Santo António
desaparecido sem rumo e
rastos
JT: 14.07.2017 – O Navio
Santo António, que teria
feito a ligação da partir da
Ilha de São Tomé a Região
Autónoma do Príncipe desde
uma segunda-feira, já leva
mais de 20 dias que está
dado como desaparecido e sem
nenhum sinal visível da
tripulação, e assim como dos
8 tripulantes que estavam a
bordo no referido navio.
Na altura da viagem, o navio
levava consigo e com os
respectivos tripulantes,
cerca de 87 toneladas de
mercadorias e materiais
diversos, conforme havia
afirmado na altura, as
autoridades competentes
são-tomenses.
Perante o acontecimento, a
Direção do INAP, tendo o
conhecimento da situação que
se encontrava o navio em
causa, e que não reunia as
devidas condições de
navegabilidade, por que
razões autorizaram a
deslocação do navio?
Segundo uma nota de imprensa
divulgada esta semana, e
tornada pública em que a
nossa Redação teve acesso,
assinado através do
Brigadeiro e Chefe de Estado
Maior das Forças Armadas de
São Tomé e Príncipe, Horácio
Sousa, e Guarda Costeira,
tendo tomado conhecimento do
desaparecimento do Navio
Santo António que saiu do
Porto de São Tomé no passado
dia 18 de Junho do corrente
ano, para a Região Autónoma
do Príncipe, de imediato
desencadearam-se as
seguintes ações:
1º- Foi lançado o sinal de
alerta a todas as
embarcações que navegavam
nas nossas águas,
informando-as do
desaparecimento do navio
Santo António.
2º- Foi igualmente, lançado
o sinal de alerta, junto dos
diferentes Centros de
Operações Marítimas,
nomeadamente, (Cameron,
Libreville, Malabo, Gana, e
Mauritânia), para caso
tivessem alguma informação
sobre o navio, nos
informassem.
3º- Foi enviada uma nota ao
Ministério da Defesa e
Administração Interna, para
que através de Negócios
Estrangeiros e Comunidades,
entrassem em contacto com os
Países da Costa Africana,
informando-os sobre o
desaparecimento do referido
navio.
4º- Na Região Autónoma do
Príncipe, a Lancha Patrulha
Rodman 33 da Guarda
Costeira, em parceria com a
Empresa HBD, efetuaram
buscas, mais sem sucessos, e
através do Governo de São
Tomé e Príncipe,
solicitou-se o apoio do
Helicóptero da Empresa
KOSMOS, em pesquisa
petrolífera nas nossas
águas, tendo o mesmo
sobrevoado as zonas durante
dois dias, mais também sem
terem encontrado nenhum
sinal do navio em causa.
5º- A Guarda Costeira na
Região Militar do Príncipe,
em coordenação com a Guarda
Costeira de São Tomé,
efetuou nova busca do
possível localização do
navio, nesta busca, foram
encontrados no alto mar,
vários materiais, tais como:
(Tábuas, Bidões de
Combustíveis, Malas
Térmicas), entre outros.
Na altura, decorria na zona
D, da qual faz parte, São
Tomé e Príncipe, o exercício
Me galope.
Em virtude de se encontrar
no Centro de Operações da
Guarda Costeira, o oficial
francês, foi-lhe solicitado,
para entrar em contacto com
qualquer navio militar
francês, pedido que foi
prontamente atendido,
contudo, até o momento, não
se obteve qualquer sucesso
nas buscas efetuadas.
6º- Foi solicitado o apoio
de um navio militar francês,
que no passado dia 2 de
Julho, esteve de visita a
São Tomé e Príncipe, o
referido navio, efetuou
buscas na rota São Tomé e
Príncipe, mais também sem
sucesso.
Assim sendo, a Guarda
Costeira Santomense,
continua a manter contactos
com Países da Região, para
caso tenham alguma
informação sobre o navio em
causa, a mesma informação
seja disponibilizada.
Face a este comunicado acima
referido, “motivos
para dizer que se trata de
um caso muito triste para os
familiares dos oitos
tripulantes que se
encontravam abordo na mesma
embarcação, cabe agora
apurar a responsabilidade a
própria Empresa pertencente
ao navio, ou Agência em
causa, para uma possível
indeminização das famílias
das vítimas que estão dado
como desaparecido, ou sem
vida, e rastos visíveis do
Navio Santo António,
responsabilidades estas, que
cabe agora as autoridades
competentes de São Tomé e
Príncipe”.
Pela Redação do Jornal
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