Peritos
Militares da CEAC estudam
novos modelos e desafios da
África Central 2017/2020
JT: 12.09.2017 – A Comissão
Económica dos Estados da
África Central, (CEAC), está
a debater na capital de São
Tomé e Príncipe, durante
quatro dias consecutivos,
questões ligadas a defesa e
segurança na Sub-Região.
O evento que decorre durante
esta semana no Hotel Praia
na capital de São Tomé, os
peritos militares, vão
estudar e atualizar novos
modelos e desafios da força
multinacional da África
Central, FOMAC para o
horizonte 2017-2020, momento
que espera-se o aumento do
número de efetivos, para
operações de paz e
segurança.
O Ministro da Defesa e
Administração Interna,
Arlindo Ramos, (na
foto),
que presidiu a abertura
oficial do evento, na sua
intervenção, “renovou
o engajamento de São Tomé e
Príncipe, tendo alertado, a
necessidade de crédito do
Conselho de Segurança de
Defesa da CEAC, para os
desafios e da FOMAC, face as
novas formas de ameaças que
coloca o mundo, e
particularmente, os Países
do Continente Africano, num
elevado grau de incerteza, e
consequente previsibilidade
no combate a essas ameaças,
embora a conjuntura
financeira internacional,
permaneça desfavorável,
particularmente, as
economias dos países
insulares, como a de São
Tomé e Príncipe, retiro o
total engajamento em nome do
país, em contribuir para a
concretização dos objetivos
que se propõe no Catálogo da
Força Horizonte 2017/2020”,
referiu o ministro,
Arlindo Ramos.
Arlindo Ramos, garantiu em
tudo fazer, para que, as
recomendações resultantes
desta conferência, sejam
validadas nas próximas
reuniões no Conselho de
Defesa e Segurança.
Após a sua criação a sete
anos pelo Conselho de Paz da
CEAC, esta força africana
tenta atualizar o catálogo
das suas capacidades,
mantendo os seus
operacionais em prontidão
nos seus respectivos países.
O angolano, Daniel Raimundo,
Chefe de Estado-maior da
FOMAC que toma parte no
evento a decorrer no Hotel
Praia, assegurou que, “
o catálogo da
organização, foi definido
pela Conferência do Chefe de
Estado no ano 2008, para
determinar as capacidades de
cada país, a dar para força
multinacional da África
Central, CEAC, e ao
princípio, tinha como o
horizonte, 2010, e passado
já algum tempo, e a
possibilidade de actualizar
o catálogo de força, e
reunimos hoje nesta missão,
para analisar os pontos
fortes e fracos deste
catálogo, para a sua
atualização para um
horizonte 2030, onde São
Tomé e Príncipe ainda não
está presente”.
Segundo este responsável da
CEAC, respondendo aos
jornalistas sobre a
possibilidade de implicação
do aumento do número de
efectivos, terão em conta,
os aspectos ligados ao
carácter político e
estratégico da Região da
África Central, obriga
efetivamente, a refletirmos
e analisarmos sobre as
nossas forças, em função das
questões de segurança
actuais da Sub-região.
A prontidão desta força, têm
a ver com as novas formas de
ameaças, a paz e segurança
no mundo, com enfoque para a
região, no caso particular
da República Centro
Africana, para estar de
acordo com a reconfiguração
das ameaças actuais, o que
implica as condições
financeiras; explica,
Daniel Raimundo.
Por: Adilson Castro
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