Governo são-tomense quer
garantir equilíbrio
entre
homens e mulheres na
sociedade
02.03.2023 -
O
Governo
são-tomense
quer uma
sociedade
equilibrada,
com mais
mulheres a
assumir
cargos de
decisão, e
promover a
reflexão
sobre os
valores das
famílias,
disse hoje a
ministra dos
Direitos da
Mulher
são-tomense
“Nós
precisamos
sensibilizar
muitas
mulheres que
hoje, por
aparecer o
Ministério
dos Direitos
da Mulher,
estão a
querer
trazer um
desequilíbrio
que é o que
nós não
queremos na
sociedade.
Nós queremos
um
equilíbrio,
nós queremos
estar lado a
lado dos
nossos
senhores
porque sem
eles nós não
vamos
conseguir.
Então, nós
temos que
mostrar aos
senhores que
nós queremos
estar no
mesmo
patamar,
sentir a
mesma coisa
que eles
sentem
quando estão
lá em cima”,
disse Maria
Milagre, na
abertura das
atividades
do mês da
mulher, sob
o tema
“aproximação,
diálogo e
inclusão”.
O Governo
são-tomense
liderado
pelo
primeiro-ministro
Patrice
Trovoada,
empossado em
novembro do
ano passado,
incluiu na
sua
orgânica,
pela
primeira
vez, um
Ministério
Direitos das
Mulheres que
segundo a
ministra da
tutela,
pretende
“encontrar
equilíbrio
na
sociedade”,
sobretudo o
direito das
mulheres “de
assumir
certos
cargos de
decisões”.
Durante
o mês de
março,
no qual se
assinala o
dia
internacional
das mulheres
em 8 de
março, o
Ministério
dos Direitos
das
Mulheres, em
parceira com
outras
instituições
publicas e
privadas,
bem como a
sociedade
civil, vai
realizar
várias
atividades
ao nível do
país para
refletir
sobre os
desafios da
mulher e o
seu
contributo
para
recuperar os
valores da
sociedade.
“Esse mês é
o mês que
precisamos
para
refletir,
para
analisar,
unir as
mulheres
porque o que
nós vemos na
nossa
sociedade
hoje, [é]
uma
sociedade
destruída,
uma
sociedade
sem união.
Nós temos
que refletir
sobre isso”,
sublinhou
Maria
Milagre.
“Mulheres
devem puxar
as mulheres.
Mulheres
unidas, a
família
unida, a
sociedade
unida, aí
sim estamos
a falar de
inclusão na
vida
política, na
economia e
no
desenvolvido
do país”,
acrescentou
a ministra
dos Direitos
das
Mulheres. No
lançamento
das
atividades
que vão
decorrer
durante o
mês de
março, as
autoridades
promoveram
uma palestra
sobre a
violência
doméstica e
fuga a
paternidade
cujo dados
indicam
aumento em
São Tomé e
Príncipe.
“Neste
inicio do
ano tende a
aumentar
porque temos
estado a
receber
vários casos
no que diz
respeito a
violências
doméstica,
com
agressões”,
disse a
diretora do
Centro de
Aconselhamento
Contra a
Violência
Doméstica (CACVD),
Sónia
Afonso.
A
responsável
referiu que
o país “não
tem uma lei
que obriga
os pais a
poderem
cumprir na
integra a
questão da
paternidade”,
por isso a
questão
ultrapassa o
âmbito de
ação do
CACVD. Em
junho do ano
passado, o
parlamento
são-tomense
aprovou por
unanimidade
a lei de
paridade,
que entrou
em vigor em
setembro,
garantindo
40% de
representação
de género
nos lugares
de decisão,
incluindo no
Governo
central e
regional,
parlamento e
nas direções
da
administração
pública.
O Governo
são-tomense
empossado
dias antes
da entrada
em vigor da
lei de
paridade, é
composto por
11
ministros,
nomeadamente
7 homens e 4
mulheres.
Dos 55
deputados
eleitos ao
parlamento
de São Tomé
e Príncipe,
25 em
setembro,
apenas oito
são
mulheres,
nomeadamente
seis da ação
Democrática
Independente
(ADI), uma
do Movimento
de
Libertação
de São Tomé
e
Príncipe/Partido
Social
Democrata
(MLSTP/PSD)
e uma da
coligação
Movimento de
Cidadãos
Independentes
– Partido
Socialista/Partido
de Unidade
Nacional
(MCI-PS/PUN),
conhecido
por
`Movimento
de Caué.
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