Governo prevê implementar a
lei da extração de inertes
em São Tomé e Príncipe
JT: 21.04.2017 - O 16ºGoverno Constitucional da República de São Tomé e
Príncipe, chefiado pelo
Primeiro-ministro Patrice
Trovoada, pretende avançar
ainda este ano, com
aprovação da lei, que regula
a extração e exploração de
inertes em diferentes
praias, e zonas costeiras de
São Tomé e Príncipe.
A proposta da lei acima referida, foi validada esta quinta-feira na Sala
de Conferência da Embaixada
do Brasil na cidade de São
Tomé, durante um encontro
promovido pela Direção-geral
dos Recursos Naturais e
Energia, em parceria com a
Direção de Geologia e Minas,
sendo duas instituições do
Ministério das
Infraestruturas, Recursos
Naturais e Ambiente, que
estão a desencadear um
conjunto de trabalho deste
diploma, que vai futuramente
definir a gestão segura de
inertes no Arquipélago
Santomense.
Durante o seminário, o Diretor de Geologia e Minas, Edgilson Cravide,
apontou os factures naturais
que levam a necessidade
urgente de se implementar as
leis de proibição de
extração de inertes nas
praias são-tomenses, que
muitas das vezes são
derivados de cenários
constrangedoras concernente
a descaracterização
paisagística ambiental, o
que torna necessário por
cobro a esta situação, e com
esta nova legislação o
governo prevê que realmente
se possa definir os
parâmetros necessários para
a sua implementação.
Segundo ainda este dirigente, São Tomé e Príncipe, é um país pequeno e
insular, e o seu processo de
evolução é constante e
intensivo, e portanto, temos
que acautelar vários
fenómenos, como
deslizamento, escorregamento
nas zonas costeiras,
atendendo o próprio fenómeno
das Mudanças Climáticas, são
aspectos que devemos ter em
conta com esta nova
legislação.
Com esta iniciativa, a nova legislação, prevê alternativas das Empresas
de Construção Civil, sendo
um dos pontos focados, a
quando da elaboração do
diploma,
conforme assegurou Adgilson
Cravide.
O Ministro das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente, Carlos
Vila Nova que presidiu o
acto, destacou o Murro de
Salão de San Gabriel, como o
exemplo da má utilização dos
recursos naturais, e segundo
este governante são-tomense,
o governo foi obrigado a
gastar mais de 700 Mil
Euros, para a conclusão da
obra da referida zona.
Importa frisar que, o documento final para aprovação, e implementação da
referida lei, vai ser
submetida as autoridades
nacionais competentes, para
a sua aprovação definitiva.
Adilson
Castro
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