São-tomenses
celebram 64ºAniversário do
Massacre do Batepá de 1953
JT: 02.02.2017 - Celebra-se
esta sexta-feira, dia 3 de
Fevereiro, o 64ºAniversário
do Massacre do Batépá, mais
uma data alusiva ao dia do
Herói Nacional, conhecido
como a Guerra de 1953 em São
Tomé e Príncipe.
3 De
Fevereiro de 1953 - 3 de
Fevereiro de 2017.
Sessenta quatro anos depois,
São Tomé e Príncipe ainda
choram, e procura honrar com
dignidade os que partiram
durante o massacre de 1953.
Como tem sido a tradição em
cada ano, todos os caminhos
vão dar lugar a histórica e
conhecida Praia da Ponte de
Fernão Dias, onde muito dos
nossos antepassados foram
tombados e perderam a vida.
De acordo com o programa de
actividades organizado pelo
Ministério da Educação
Cultura, Ciência e
Comunicação, e a Direção da
Cultura, esta quinta-feira 2
de Fevereiro, pelas 18
horas, haverá nojo em
memória de todos os
falecidos na Praia de Fernão
Dias, e com apresentação do
Filme sobre a Guerra de 1953
do Massacre do Batepá,
contando com a presença de
várias famílias
são-tomenses, membros do
governo entre outras
individualidades.
Para amanhã sexta-feira, 3
de Fevereiro, as 6h:30
minutos, concentração na
histórica Praça da
Independência na Cidade de
São Tomé, e as 8 horas,
partida da marcha
tradicional rum a Praia
Fernão Dias, as 10 horas
após a chegada da marcha, e
início do acto central, que
será presidido pela Sua
Excelência o Presidente da
República, Evaristo Carvalho
que culminará com a
deposição de uma coroa de
flores no memorial da Ponte
de Fernão Dias em homenagem
aos nossos antepassados que
sofreram a repressão
colonial em 1953.
O Massacre do Batepá, como
ficou conhecido, é um dos
importantes marcos da
história de São Tomé e
Príncipe, não só pelo
horrendo acto que foi, mais
também pela mensagem de
coragem, e garra demonstrada
pelos que tombaram na Ponte
da Praia de Fernão Dias em
nome da pátria.
Neste triste e terrível
acontecimento, centenas dos
são-tomenses tombaram pela
pátria e pela liberdade,
inclusive, a mando do
Governador português, de
então Carlos Gorgulho, e os
nativos foram escravizados e
lavados a morte, naquele que
deveria tornar o pior
massacre da história das
Ilhas de São Tomé e
Príncipe.
Por: Adilson
Castro
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