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Brasil suspende doação anual de cerca 200 mil dólares de antirretrovirais a São Tomé e Príncipe11 Outubro 2016

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12.10.2016 - O Governo brasileiro, cortou o fornecimento de antirretrovirais para o tratamento da Sida em São Tomé e Príncipe, devido à crise financeira com que o mesmo país está confrontado. A decisão do Executivo brasileiro foi comunicada ao Estado santomense, através da sua embaixada no país.

“Este ano, foi impossível Brasil fornecer-nos medicamentos como o vinha fazendo”, lamentou Bonifácio Sousa, diretor do Programa Nacional de Luta contra Sida e Hepatite B, frisando que o Estado santomense já se comprometeu a assumir a compra dos antirretrovirais (AVR).

Explicou que o Brasil não está patenteado para produzir os ARV e que os compra para oferecer ao sistema de saúde de São Tomé mas que, com o agravamento da crise financeira, viu-se impossibilitado de continuar com a doação.

Este médico indicou, por outro lado, que, não obstante o corte de fornecimento, não haverá rotura de estoque, pois, garantiu, existem antirretrovirais para os próximos dezoito meses. “Ajuda anual que o Brasil fazia, segundo estimativas, é avaliada em cerca de 200 mil dólares”, informou o médico.

Com apoio da Cooperação Brasileira, o tratamento antirretroviral começou nas ilhas de São Tomé e Príncipe, de 180 mil habitantes em 2005, onde actualmente se encontram em tratamento cerca de 557 pacientes.

Com o agravamento dos custos para os cofres do Estado, Bonifácio Sousa fez saber que o pais está impedido de executar uma das estratégias da Organização Mundial de Saúde (OMS) que recomenda aos Estados para submeterem ao tratamento antirretroviral os seropositivos diagnosticados com o vírus.

De acordo com os estudos realizados em 2014, “houve uma diminuição de VIH/SIDA, uma vez que em 2008-2009, houve a prevalência na população geral era de 1,5 porcento enquanto em 2014 é de 0,5 porcento.”

O primeiro caso de sida foi registado em 1980, sendo a ilha do Príncipe a região onde existe um número elevado de pessoas infectadas, ao passo que a promiscuidade é um dos principais factores, disse director do Programa Nacional de Luta conta Sida e Hepatite B, com base em dados oficiais .

Considerou como boa a taxa de distribuição dos preservativos, admitindo no entanto, em entrevista à televisão estatal, que a taxa de utilização dos mesmos é baixa, deplorando ao mesmo tempo a má utilização destes artefactos.

“Até ao primeiro trimestre de 2016, até agora estamos em 78 porcento de cobertura”, informou Bonifácio Sousa. indicando que cerca de quarenta profissionais de saúde estão preparados para atender doentes e seropositivos.

c/ Pana

 

 

 

 

 

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