São Tomé e Príncipe entra na
lista dos 21 países no plano
de contingência contra o
derrame de petróleo
JT:
22.03.2016 –
São Tomé e Príncipe entrou
esta semana na lista dos 21
países adaptado de um plano
nacional de contingência
contra o derrame de petróleo
na região de África Central
e Ocidental; soube-se de
fonte oficial esta
segunda-feira na capital do
país.
A entrada de São Tomé e
Príncipe na lista dos 21
países para o
desenvolvimento do referido
plano, surge na sequência da
realização de um ateliê
nacional de uma semana que
teve o seu início esta
segunda-feira na capital
são-tomense na Sala de
Conferência da Biblioteca
Nacional, onde foi analisado
alguns pontos essenciais.
A mesma acção que é inscrita
no quadro da iniciativa do
plano global para África
Central e Ocidental, visa
reforçar as capacidades que
se pode fazer, face aos
derrames ocidentais do
hidrocarbonetos do mar,
estabelecendo mecanismos
para protecção dos recursos
marinhos e costeiros
expostos na região.
Tomam parte no referido
ateliê, cerca de 20
participantes provenientes
dos diferentes sectores de
instituições estatais do
país.
Na abertura do seminário, a
usar-se da palavra, o
Diretor-geral do Ambiente,
Arlindo Carvalho, considerou
extremamente importante ao
nível mundial, a realização
deste ateliê e plano para
São Tomé e Príncipe, tendo
em conta a vulnerabilidade
do país nesta matéria, o que
pode criar problemas graves
na economia são-tomense.
Por outro lado, na
perspetiva do Arlindo
Carvalho, vai permitir uma
intervenção internacional,
no caso do derrame do
petróleo nas águas marítimas
são-tomenses, o que exige
uma responsabilidade bem
definida das autoridades
competentes do país.
Segundo o Ministro das
Infraestruturas, Recursos
Naturais e Meio Ambiente,
Carlos Vila Nova, deve-se
implementar um plano bem
estruturado, que se ajuda o
país superar as fragilidades
nesta matéria, com o aumento
de riscos e ameaças nas
águas marítimas na
sub-região do Golfo da
Guiné, no combate as
catástrofe e acidentes
negativas naturais.
A Cloud Bler da Organização
Marítima Internacional, (OMI)
sublinhou a importância da
realização do evento pelas
autoridades são-tomenses,
“surge na base de parceria
dos sectores públicos, e
privados, e desde a sua
instalação, foram registados
progressos significativos no
combate a este fenómeno”.
De salientar que, esta mesma
iniciativa organizada pelas
autoridades são-tomenses,
beneficia do apoio técnico e
financeiro da Organização
Marítima Internacional, e da
Indústria Petrolífera, e ela
resulta da iniciativa da
África Central, Ocidental e
Austral, uma estrutura
criada no ano 2016, e que
visa reforçar os países
integrantes, para fazer face
aos derrames petrolíferos,
na base de parcerias entre
os sectores públicos e
privados.
Por:
Adilson Castro
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