Ministro da Justiça coloca
cargo a disposição de forma
duvidosa
JT:
05.02.2016 -
Como é do conhecimento do
público são-tomense, o
Senhor Roberto Raposo num
comunicado do seu próprio
Ministério pós o seu cargo á
disposição como não se
bastasse o mesmo facto já é
considerado pelo
Primeiro-ministro, e durante
a cerimónia do dia 3 de
Fevereiro, fez uma abordagem
sobre o actual estado da
justiça mostrando a opinião
pública em que iria tentar
averiguar a questão “ in
loco”.
Para opinião pública ao
nível nacional e
internacional, é de lamentar
o sucedido; e a mesmo tempo,
demonstra que existe por
lado de maioria dos
magistrados, que ficaram
aborrecidos com este triste
episódio, tanto que logo a
seguir, a ordem dos
magistrados endereçaram um
comunicado a Direcção da TVS.
Perante este cenário, “digamos
que estamos mergulhados numa
onda de solidariedade do
Chefe do Governo, estando de
forma entusiástica
defendendo de forma
categórica o Senhor Ministro
da Justiça”.
A verdade é para ser dita,
visto que o Senhor ministro
da justiça, pôs o seu cargo
a disposição de forma livre
e espontânea, uma vez que
certamente ninguém teria lhe
mandado colocar o seu cargo
a disposição desta forma
duvidosa.
Quem o teria lhe orientado a
colocar o seu cargo a
disposição? Como, a onde, e
porquê? Os deputados? A
situação fica muito triste,
sobretudo torna-se numa
novela televisiva, porque já
se sabe que quase toda a
opinião pública nacional e
internacional, tem os olhos
atentos sobre esta matéria.
Normalmente, quando algum
membro do governo coloca o
seu cargo a disposição, é
livre e soberano de faze-lo,
e não pode regressar atrás,
e mas quando casos desses
surgem a pessoa do seu chefe
do governo a tomar a
ocorrência deste assunto,
faz antecipadamente contacto
para propor o Presidente da
República a substituição da
outra figura.
O Senhor ministro da justiça
fez e colocou o cargo a
disposição no site do seu
ministério.
Será que fez de forma
duvidosa?
Pela Redacção do Jornal
Transparência
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