Professores e Educadores de
São Tomé e Príncipe entram
em greve por tempo
indeterminado
JT: 26.01.2016 – Os
Professores e Educadores de
São Tomé e Príncipe, através
do órgão que representa a
classe dos professores
são-tomenses, a SINPRESTP,
decidiram paralisar as
actividades escolares em
todos os estabelecimentos do
ensino do país, uma vez que
até o momento não houve o
consenso do governo para
responder as reivindicações
exigidas pela classe, no que
concerne o aumento salarial
e melhorias de condições de
trabalho.
Na manhã desta terça-feira
dia 26, os alunos foram
surpreendidos quando
chegaram as suas respectivas
escolas, e viram os portões
todos encerrados com os
cadeados, e sem a presença
dos professores e
educadores.
O
Primeiro-ministro e Chefe o
Governo são-tomense, Patrice
Trovoada, disse que “tem
havido grande esforço” por
parte do seu executivo no
sentido de através de
diálogo, se encontrar
melhoria relativamente a
carreira docente, subsídio
de transporte, e bem como o
processo das categorias de
cada professores e
educadores de São Tomé e
Príncipe.
No quadro desta greve, o
Sindicato dos Professores e
Educadores de São Tomé e
Príncipe, agendou para a
tarde desta terça-feira, uma
concentração na Praça- Yon
Gato defronte ao Gabinete do
Primeiro-ministro
são-tomense, Patrice
Trovoada.
Recorde-se que, para além de
melhores condições de
trabalho, o Sindicato dos
Professores de São Tomé e
Príncipe, alega que a
paralisação da greve por um
tempo indeterminado, visa
ainda “dignificar a classe
docente” bem como “melhorar
a situação económica e
financeira dos professores”
na sequência das últimas
reclamações interpostas
junto do Ministério da
Educação; conforme havia
referido o Secretário-geral
da SINPRESTP, Gastão
Ferreira (na foto).
Por: Adilson Castro- JT
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