Festa de
Fraude a Favor de Evaristo
Carvalho
SEGUNDA VOLTA CONFIRMADA
·
Denúncia de Maria e Pinto
obriga recontagem de votos
·
CEN desmente vitória a
primeira volta
·
Tribunal Constitucional
proclama Pinto e Evaristo os
mais votados de 17 de Julho.
22.07.2016 -
Afinal houve fraude
durante as eleições de 17 de
Agosto de 2016. Agora que
foi desfeita a batota
eleitoral, não há mais
dúvidas. É certa a segunda
volta das Eleições
Presidenciais de 2016.
Graças a denúncias, primeiro
da candidatura de Maria das
Neves, e depois de Pinto da
Costa, a Comissão Eleitoral
Nacional, em comunicado após
a recontagem e a votação na
Roças Maria Luísa, repôs a
verdade eleitoral. E para
não mais haver equívocos, o
Tribunal Constitucional
mandou publicar Edital com
os nomes dos dois
finalistas: Manuel Pinto da
Costa e Evaristo de
Carvalho.
A suspeita que provocou a
abertura da caixa de Pandora,
deu-se em Santa Catarina. A
diferença abismal no total
116 votos em falta e em
desfavor da candidata Maria
das Neves, e que favorecia
de forma suspeita Evaristo
Carvalho provocou a
averiguação por parte dos
apoiantes das duas
candidaturas dadas como
tendo perdido logo a
primeira volta estas
eleições. Propositadamente
os 116 votos foram
subtraídos a candidata,
atribuindo-lhe apenas um
voto, quando na realidade
obteve 117 votos naquela
urna. Confirmadas as
suspeitas de
irregularidades, os
mandatários de Maria das
Neves e de Pinto da Costa
protestaram oficialmente, o
que veio a culminar a
reviravolta dos resultados
anunciados.
Ao contrário do que o
comunicado da Comissão
Eleitoral Nacional anunciou
como estando na origem da
alteração dos resultados
eleitorais, não foram os
votos de Maria Luísa e da
diáspora que fizeram alterar
aos resultados de 17 de
Julho. Afinal, a alteração
deveu-se a adulteração dos
resultados nalgumas mesas em
Cantagalo, a favor do
candidato Evaristo de
Carvalho em mais de 165
votos.
Desconfia-se, no entanto,
que esta aldrabice se tenha
estendida a outras mesas de
Cantagalo e generalizada,
sobretudo nos distritos de
maior dimensão eleitoral,
nomeadamente em Mé Zóchi e
Água Grande. Segundo fontes
próximas dos observadores
nacionais, a descoberta de
centenas de votos superiores
aos votantes em muitas mesas
naqueles distritos é que
provocaram a alteração dos
resultados e que deram a
origem a necessidade da
realização da segunda volta.
A nossa fonte adiantou ser
justo hoje se acreditar que
este tipo de fraude terá
acontecido de maneira
generalizada não apenas
nestas eleições, mas também
nas legislativas de 2014,
ganhas com maioria absoluta
por ADI.A mesma fonte
considera como uma obrigação
moral a recontagem de todos
os votos a nível nacional
para conferir a
credibilidade necessária.
Além disso, afirma a nossa
fonte, permitirá também
saber a verdadeira dimensão
da fraude perpetrada nas
eleições presidenciais do
dia 17 de Julho.
A Comissão Eleitoral
Nacional, em comunicado
oficial lido, na noite de 17
de Julho, pelo seu
Presidente, Alberto Pereira,
deu Evaristo de Carvalho
como vencedor a primeira
volta, com 50,14 por cento
de votos favoráveis. Não é
os parcos totais 63 votos de
Maria Luísa é que fizeram
alterar os resultados, nem
tão pouco os da diáspora,
uma vez que os votos das
respetivas circunscrições no
estrangeiro não foram
reavaliados.
Com a reviravolta agora,
Alberto Pereira viu a sua
reputação posta em causa,
pois a Comissão Eleitoral
Nacional de que é o mais
alto responsável foi forçado
a dar o tido por não dito. A
gravidade da situação é de
tal maneira que observadores
acreditam que depois de
baixar a poeira, Alberto
Pereira, por sua própria
iniciativa ou forçado pela
realidade incontornável,
poderá apresentar a sua
demissão.
Os mesmos observadores
elogiam o povo santomense,
afirmando que se fosse
nalguns países africanos
bastante propensos a
violência, São Tomé e
Príncipe estaria a ferro e
fogo, mergulhado em banho de
sangue e violência
generalizada, em resultado
desta grave situação.
Na verdade, o Presidente da
Comissão Eleitoral hoje,
muito mal na fotografia, tem
sua imagem bastante
beliscada ao ver-se
envolvido numa grande teia
de desconfiança, face ao
fiasco que foi ao ter
precipitado uma festa de
arromba por parte da
candidatura de Evaristo de
Carvalho, que mesmo ainda
diante de resultados
provisórios celebraram com
champanhe uma suposta
retumbante vitória
eleitoral.
Tal como aconteceu em Santa
Catarina, um pouco por
várias localidades do país,
há registo de contagem
errada de votos, de várias
versões e adulteração de
actas, registo de resultados
com rasuras e ilegibilidade.
Tais factos só poderiam ser
classificados de fraude
eleitoral, dada a sua
dimensão e o grau de
influência nos resultados
finais. E para agravar a
situação, há suspeitas ainda
em averiguação, segundo a
qual em muitas Assembleias
de Voto, algumas pessoas
foram incentivadas a
provocar confusão de modo
que a contagem de votos
fosse realizada a porta
fechada e longe da
observação dos eleitores.
Isto também tem provocado
suspeita de aproveitamento
para actos ilegítimos,
comentam alguns populares.
Pela
redação do Jornal
Transparência
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