Pinto da
Costa – Presidenciais 2016
Desta vez em
Lobata
FRACA
MOBILIZAÇÃO VOLTA PERTURBAR
CAMPANHA DE PINTO
·
Candidato acusa mãos
“maldosas e cobardes”
JT: 08.07.2016 –
A cidade de Guadalupe deu
ontem quinta-feira, sete de
Julho, claros sinais de
desmobilização perante a
movimentação local da
campanha do candidato Pinto
da Costa. Depois da passeata
por diferentes localidades
de Lobata, nomeadamente
Fernão Dias, Micoló, Santo
Amaro, Ilhéu, Conde e
Agostinho Neto, a caravana
do candidato parou na cidade
de Guadalupe para um comício
que quase fracassou.
No encontro com os
populares, Pinto e seus
apoiantes foram
surpreendidos pela fraca
participação dos lobatenses.
E como se não bastasse,
muitos dos presentes
exibiram camisolas e chapes
ostentando imagem e outros
elementos de propaganda dos
seus adversários.
JT: 08.07.2016 –
Perante tal sinais de
desmotivação, Pinto da Costa
e sua máquina de apoio
reagiu lançando apelos para
que os cidadãos mantenham
viva a participação popular
de modo a não deixar que a
democracia morrer.
Para o candidato ainda
Presidente, o facto, dos
presentes estarem dispersos,
“uns aqui, outros ali
e outros acolá” é um
sinal de
“descontentamento”
popular. Pinto da Costa a
este propósito chamou a
atenção para a necessidade
de participação livres dos
santomenses, tendo em conta
que a democracia só existe
com participação em plena
dos cidadãos.
Este candidato não poupou
críticas àqueles que tentam
minar a sua campanha,
acusando-as de
“maldosas e cobardes”
e que outras pessoas parecem
“não ter coragem de
ver a minha presença”,
realçando que – citamos – “tenho
andado muitos anos aqui em
Guadalupe”, disse.
Pinto da Costa num gesto de
coragem assumiu-se como
parte da responsabilidade
pelo regime de partido
único, apontando dedo aos
seus correligionários que
não têm coragem de assumir
os factos históricos. Deu
exemplo de outros
responsáveis pelos 15 anos
deste regime,
particularmente “Miguel
Trovoada, Mário d’Alva,
Evaristo Carvalho, Oné”,
entre outros que fez questão
de apontar.
Manuel Pinto da Costa, ainda
na sua intervenção
identificou-se como estando
com o “rosto virada
para a estabilidade e no
desenvolvimento social de
São Tomé e Príncipe”,
indicando para efeito “a
via do diálogo, consenso e
democracia pluralista”,
para o qual disse ter lutado
para pela sua implantação ao
por termo ao partido único
em S.Tomé e Príncipe.
No final da sua declaração
falou do seu compromisso em
lutar “contra a
exclusão social”,
pois para Pinto da Costa “só
assim teremos um São Tomé e
Príncipe melhor”.
Redacção do Jornal
Transparência
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